quinta-feira, 30 de junho de 2011

Fotografia- Annie Leibovitz

Olá!
Já faz um tempo que vi umas fotos muito legais da Drew Barrymore caracterizada como a Bela de "A Bela e a Fera". Era um editorial para a Vanity Fair, muito lindo. Não foram  só o conceito, as roupas e o cenário que me chamaram a atenção, mas também a iluminação, diferente do que eu já tinha visto em vários outros editoriais de moda por aí. Descobri que a fotógrafa era Annie Leibovitz e fui pesquisar. Simplesmente encontrei a minha fotógrafa preferida...Ela é genial, já fotografou para inúmeras revistas, retratando tanto gente comum quanto celebridades.

Aí  vai uma pequena biografia e alguns trabalhos dela.

Anna-Lou (Annie) Leibovitz (Westport, Connecticut, 2 de outubro de 1949) é uma fotógrafa estadunidense que se notabilizou por realizar retratos, e cuja marca é a colaboração íntima entre a retratista e seu retratado.


Leibovitz começou a interessar-se por fotografia após uma viagem de visita a sua família, que estava a viver nas Filipinas. Durante alguns anos ela continuou a desenvolver as suas aptidões ao mesmo tempo em que teve diversas ocupações, inclusive na época em que viveu num kibbutz, em Israel, em 1969.

De volta aos Estados Unidos, em 1970, começou a trabalhar na revista Rolling Stone. Em 1973, ela foi nomeada chefe de fotografia da revista, tendo permanecido até 1983. O seu estilo de fotografar as celebridades ajudou a definir o visual da revista.

Publicou seis livros de fotografias: Photographs, Photographs 1970-1990, American Olympians, Women, American Music e A Photographer’s Life 1990-2005.























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É isso aí.
Um pouco tarde pra desejar uma boa semana pra todos?





imagens: weheartit






quinta-feira, 23 de junho de 2011

Li- Carrie, a estranha

Olá!
Então, li o livro do Stephen King, e falarei sobre ele...Dã.




Sinopse:

Carrie White é uma jovem que não faz amigos em virtude de morar em quase total isolamento com sua mãe, uma pregadora religiosa fanática. A garota é menosprezada pelas colegas e Sue Snell, uma das alunas que zombam dela, fica arrependida e pede a seu namorado que convide Carrie para um baile no colégio. Mas Chris Hargenson, uma aluna que foi proibida de ir à festa, prepara uma armadilha para ridicularizar Carrie em público. O que ninguém imagina é que a jovem possui poderes paranormais e muito menos conhece sua capacidade de vingança quando está repleta de ódio.



 Singela opinião:



É um livro pequeno, aliás, Stephen King não gostou do resultado depois de ter terminado o manuscrito e o jogou fora. Foi a esposa dele, que depois de pegar os escritos do lixo que leu e adorou, fazendo Stephen levar pra uma editora.
Não é preciso dizer que foi um sucesso, rendendo dois filmes, uma continuação e até um MUSICAL(uau) .

Pois bem, eu achei um bom livro.

É realista, isso é, até onde uma a história de uma vítima de bullying portadora de poderes telecinéticos poderia ser...

Os personagens não estão simplesmente ali, saltando aos nossos olhos, se é que você me entende. Eles têm todo um background, desde a protagonista Carrie (pobrezinha) até os coadjuvantes. Eles têm uma razão de ser, ela principalmente. O autor consegue fazer uma coisa difícil, que é detalhar bem a história não deixando-a monótona. Isso é legal, e também o que eu mais gostei na construção do livro.

A história é contada por meio de flashbacks, de depoimentos de personagens até a documentos policiais e outras coisas. É bem interessante, por que mostra uma visão maior do que a clássica fórmula "Início/Meio/Fim" que se vê em 90% dos livros.


A história toda ( a própria Carrie, aliás) é como uma tempestade se formando. Toda aquela tensão vai se acumulando conforme lemos, e temos bem em mente o sentimento de que algo MUITO ruim vai acontecer...

Todo mundo sabe o evento principal da história não é? O fato que dá o mote de tudo? Se não procure no Google por "Carrie, a estranha" e veja qual a primeira imagem que aparece.

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É...
 
É revoltante o que acontece com Carrie, e, seria hipocrisia dizer que ela devia ter agido de outra maneira. Ok, ela errou, mas depois de anos de abuso psicológico por parte dos colegas e ainda físico pela mãe fanática,e ainda sendo "coroada" daquele jeito no baile de formatura, dispondo de tal poder de destruição, o que você faria no lugar dela?

(Hum...)

Pois é, Carrie é um livro legal, mas algumas pessoas vão achar muito forte. Eu achei, mas gostei mesmo assim.

Gostos...

Pois é.



 imagem:decindral

Operação ioiô

Lembro que quando li esse texto pela primeira vez quase morri de rir, achei um humor pra lááá de original:



"Caiu-me nas mãos uma explicação de um operário a uma companhia seguradora, que estranhou a forma com que ele foi vítima de um acidente de trabalho, sendo que a empresa teve que indenizá-lo pelos ferimentos generalizados que sofreu.


Segundo informação que acompanha o texto, este caso é verídico e foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Cascais - Portugal, sendo a transcrição abaixo conseguida junto à companhia seguradora. Recomendo que leiam com calma a espetacular narrativa:

Excelentíssimos senhores! Sou assentador de tijolos e no dia do acidente estava a trabalhar sozinho no telhado de um edifício novo de seis andares. Quando acabei meu trabalho verifiquei que tinham sobrado 350 quilos de tijolos. Em vez de levar à mão para baixo, decidi colocá-los dentro de um barril, com a ajuda de uma roldana, a qual, felizmente estava fixada num dos lados do edifício no sexto andar.

Desci e atei o barril com uma corda, fui para o telhado, puxei o barril para cima e coloquei os tijolos dentro. Voltei para baixo, desatei a corda segurei a corda com força, de modo que os 350 quilos descessem devagar (note-se que meu peso era de 80 quilos). Devido a minha surpresa, por ter saltado repentinamente do chão, perdi minha presença de espírito e esqueci-me de largar a corda. É desnecessário dizer que eu fui içado do chão a uma grande velocidade”..

Prossegue o operário português:

Na proximidade do terceiro andar eu bati no barril que vinha a
descer. Isso explica a fratura no crânio e clavícula partida. Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor, não tendo parado até que os nós dos dedos estivessem entalados na roldana.

Felizmente que eu já tinha recuperado minha presença de espírito e consegui, apesar das dores, agarrar a corda. Mais ou menos ao mesmo tempo, o barril com os tijolos caiu no chão e o fundo partiu-se. Sem os tijolos o barril pesava aproximadamente 25 quilos (note-se novamente que o meu peso era de 80 quilos). Como podem imaginar eu comecei a descer rapidamente.

Próximo ao terceiro andar, encontro o barril que vinha a subir. Isso justifica a natureza dos tornozelos partidos e das lacerações nas pernas, bem como na parte inferior do corpo. O encontro com o barril diminuiu a minha descida o suficiente para minimizar os meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos e fraturei somente três vértebras.

Lamento, no entanto, informar que, enquanto caído em cima dos tijolos, com dores, incapacitado de
me levantar e vendo o barril cair em cima de mim, perdi novamente a presença de espírito e larguei novamente a corda. O barril pesava mais do que a corda e, então, desceu e caiu em cima de mim, partindo-me as duas pernas.

Espero ter dado as informações solicitadas do modo como ocorreu o acidente”.
 
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LOL!!!
 
 
fonte:ZH-Paulo Santana

terça-feira, 21 de junho de 2011

Vi - Menina Má.com

OH!
Tradutores e seus MARAVILHOSOS títulos nacionais...
Que conste que o nome original é "Hard Candy", uma gíria americana pra designar garotas abaixo dos dezoito anos, viu.



A sinopse:
Fotógrafo de 32 anos marca um encontro com uma garota de 14 anos que conheceu através da Internet. Depois que ela "se convida" para ir à casa dele, as coisas saem do controle e um tenso confronto se estabelece entre os dois, com resultados surpreendentes.



O trailer:





Minha singela opinião:

O conceito central desse filme é o mesmo de Megan is Missing. Trata de mocinhas entrando em chats na internet e conversando com estranhos duvidosos, porém, AH, PORÉM, esse filme é muito diferente.
Aliás, me atrevo a dizer que é uma espécie de catarse ao que foi visto em Megan is Missing.


Uma perseguidora de pedófilos usando um casaco vermelho ?JUSTIÇA POÉTICA!


Jeff é um fotógrafo de 32 anos que marca um encontro com uma mocinha chamada Hayley de 14 anos. Eles lancham e conversam num café e depois ela anuncia que quer conhecer a casa e o estúdio dele. Ele aceita, na maior inocência....

A príncípio (e a despeito de toda tensão no ar) ele parece alguém decente. Chega a dizer que terá de esperar 4 anos por ela, mas sentimos incômodo, afinal, o que poderia um cara adulto querer com uma garota que ele conheceu num chat? E também notamos que mesmo sendo tão nova, Hayley tem consciência do poder que exerce sobre ele...
Pois não é essa a justificativa da maioria dos agressores? Que suas vítimas não eram tão inocentes quanto pareciam?
Sim.




É muito fácil culpar uma criança, e essa é só uma das questões brilhantemente discutidas nesse filme que eu achei ótimo.
Hayley, com sua carinha infantil (Ellen Paige, perfeita) e seu casaco vermelho é o símbolo da vingança contra homens como Jeff que convenientemente deixam-se seduzir. Depois de conversarem mais um pouco, Hayley droga Jeff, o prende, e a partir daí começa uma série de jogos psicológicos que ela infringe a ele tentando arrancar confissões de crimes passados.

É importante ressaltar que embora seja inegável a atração que Jeff tem por adolescentes, tampouco temos evidências concretas de que ele seja o criminoso que Hayley diz ser, esse tom de dúvida torna tudo bem mais angustiante, ressaltado pelos diálogos dos dois. Aliás, o filme é muito centrado nos diálogos, e, ao contrário do que possa parecer, é muito interessante. Tentamos pegar cada detalhe das acusações de Hayley e das tentativas de defesa de Jeff, assim como suas expressões faciais.





O que dizer dos atores? Simplesmente perfeitos. Os cenários? Também. Em certa cena é interessante notar a inversão de papéis "caça/caçador" somente pelas cores nas paredes, quem lembrar da conversa por chat do início do filme vai saber do que estou falando.

Enfim. Hard Candy (vou chamá-lo assim, óbvio) é um excelente filme. Recomendo mesmo.




imagens:wehearit/impawards

V i- Megan is missing

Primeiro tenho que dizer que eu tenho uma espécie de mecanismo de defesa que uso quando vejo certos filmes. Pego o que aconteceu com o personagem (ele se ferrou) e penso:

Fulano, sua anta. Você procurou. Burro.

Sim, isso serve para filmes com certa dose de violência, então, sim, Megan is missing é um filme violento. Mais do que violento, é triste e chocante, mas que merece ser assistido.





Eis a sinopse:

A internet é um mundo cheio de perigos e estas duas adolescentes depararam-se com um deles. Baseado em fatos reais

*Curta não é?
O trailer:





Agora, minha singela opinião.

O filme que começa com o famigerado "baseado em fatos reais", querendo ou não, puxou aquela curiosidade mórbida em mim (não se faça, por que você também sente isso...). Michael Goi é o nome do diretor, e sendo roteirista de seriados, ele já ouviu consultores da polícia e investigadores, portanto teve acesso a histórias como a mostrada no filme. Na verdade, ela é uma colagem de sete casos envolvendo o desaparecimento de crianças pelas mãos de predadores sexuais.

(Uou.)

E a frequência desses casos fez com que ele quisesse fazer um filme para alertar aos pais sobre os perigos que seus filhos podem correr na internet. E ele mostra isso de forma beeeem crua e realista.
O filme tem um formato que eu particularmente gosto, o de documentário. Sabe aquela câmera tremida que algum dos personagens carregam? É, a coisa já foi vista em Cloverfield, REC e A Bruxa de Blair. Gosto desses filmes...Gostei desse também, mesmo que sejam evidentes vários furos de lógica no roteiro como os que falarei a seguir.




Bem, como protagonistas nós temos duas garotas cuja a relação de amizade é um clichê bem batido, vejam só:
Amy (13 anos) é uma garota quieta, insegura quanto a aparência, que se acha feia (não sei por que, afinal é uma mistura das "Irmãs Bolena" Scarleth Johansson e Natalie Portman, SÉRIO), comportada, deslocada que tem uma família carinhosa.
Sua melhor amiga é a Megan (14 anos) do título. O que ela é? Dããã, o oposto de Amy: confiante, desinibida (muito, muito desinibida), viciada em drogas, "saliente" com os garotos, e que vem de uma família destruída já que o pai morreu, seu padrasto abusava dela, e a mãe a odeia por que ele foi preso.
É...Tragédia pouca é bobagem.

De qualquer maneira, elas andam juntas, vão a "festinhas", vivem se falando seja por celular ou por webcam (de onde vem boa parte da edição do filme). Bem, Megan entra em um chat e conhece um garoto que ao contrário dos que ela já conhecia (no sentido bíblico da coisa...) é tímido e a trata bem. Não é preciso dizer que ela fica encantada e marca um encontro.
Também, não é preciso dizer que dá merda.
Megan some sem deixar vestígios além de uma gravação de uma câmera de vigilância que mostra um cara puxando ela pela mão. As investigações começam e...Pode-se dizer que começam também os furos.



Essas são Megan e Amy. Elas vão se dar muito mal.


Bem, já que Amy é MUUUUUIIII  amiga de Megan, tão amiga a ponto de os roteiristas simplesmente esquecerem que os pais dela existem, e esses por sua vez esquecerem que a melhor amiga da filha desapareceu depois que marcar um encontro com um fulano de chat, CONTINUAM , deixando a garota andar por aí livremente sozinha e entrar em salas de bate-papo.
Então, Amy também some.


Depois disso, eu comecei a ver o filme pensando naquilo que disse no início. Pensando que tudo aquilo que veio a seguir foi a consequência mais drástica possível a burrice juvenil das meninas....Isso não me impediu de sentir muita,muita pena.
Ok, achei o filme interessante. A relação das duas é bem crível, os atores são bons, diga-se de passagem.
Mas, resumindo, o filme é mais do que eficiente em seus propósitos ,entre eles o de dar o maior cagaço possível na garotada que vive com o nariz enfiado na tela do pc conversando com estranhos.
Um B-E-L-O de um cagaço.
Recomendo pra quem tem estômago. E filhos rebeldes.



imagens:porraman

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fotografia - Eugenio Recuenco

Faz um tempo que eu vi por aí umas fotos MUITO LEGAIS que reproduziam contos de fadas. Dias desses descobri que elas são de autoria do fotógrafo espanhol Eugenio Recuenco que atualmente trabalha para a Vogue, mas que já fotografou para a Diesel, Mango, Chanel, Carolina Herrera, Vuitton, etc.
Eis aí alguns trabalhos dele. Sem comentários, só olhando mesmo.





















Boa semana!












Mais fotos : http://www.gianfrancomeza.com/indices/18Recuenco.htm







fonte:obviousmag/gianfrancomez

domingo, 12 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os homens que não amavam as mulheres

Parece nome de música brega, mas, na real é o título do primeiro volume da trilogia Millennium, (nos EUA "The girl with the dragon tattoo")um arrasa quarteirão literário lançado em 2005 pelo sueco Stieg Larsson, infelizmente vítima de um ataque cardíaco antes de ver a enorme repercussão de sua obra composta ainda pelos volumes "A menina que brincava com fogo" e "A rainha do castelo de ar".





O romance policial barra pesada trata sobre o sumiço da jovem Harriet Vanger, herdeira de um império industrial. Seu tio, Henrik Vanger pede ao jornalista Mikael Blonckvist (que trabalha na revista Millennium) para escrever um livro sobre os poderes da família Vanger. Ele é ajudado pela hacker magrela e perigosa Lisbeth Salander.

Pois bem.

Não li os livros, maass, li muito SOBRE eles e também sobre a adaptação sueca ( toda a trilogia já foi filmada por lá). Quero muito ler, e o farei assim que possível, além de ver os filmes. O motivo de postar sobre Millennium aqui é por que quero mostrar o trailer da versão americana que sairá nos cinemas em breve....

O que dizer?
Primeiro, sempre vem a baila um certo ar de desprezo por Hollywood por que as adaptações americanizadas de filmes estrangeiros não são novidade (vide ''O Chamado'' e "REC.") e sabemos bem o que eles querem, não?
$$$.
Mas pensando bem...Dependendo do resultado, a coisa pode dar muito certo, e, uma obra que aqui no Brasil não tem muita notoriedade (sério, quantos que leram isso já ouviram falar de Os homens que não amavam as mulheres?Aliás, quantos já ouviram falar de Lisbeth Salander, de longe a mais notória anti-heroína dos últimos tempos) acaba ganhando o destaque que merece.


Rooney Mara como Lisbeth Salander. Mais anti-heroína, impossível


Eu acho.

Enfim, veja o trailer que tem o 007 Daniel Craig como Mikael e a "namorada do criador do facebook" Rooney Mara como Lisbeth Salander. Além de, é claro, prestar atenção na trilha sonora. Uma cover de The Immigrant song do Led Zepellin cantada pela Karen O. (QUE EU NÃO CONSIGO MAIS TIRAR DA MINHA CABEÇA!!!). Quem dirige é David Fincher (A rede social).

Eu acho que vai render boa coisa.







É isso aí.


imagens:omelete