terça-feira, 27 de setembro de 2011

Depois do fim do mundo

Oi gente!
Faz tempo que eu tô querendo postar aqui uma das coisas mais divertidas e geniais que eu já vi: Depois do fim do mundo.

Trata-se de uma animação feita aqui no Brasil, como trabalho de conclusão de curso pelo estudante Flávio R. Moura da UEMG.

A história é sobre dois mercenários, um escocês e um ET (?!), que têm que concluir um "trabalho".

É simplesmente sensacional! É muito bem feita, sendo que ele contratou os dubladores profissionais, além de encher a história de referências nerds, como zumbis e outros assuntos, muito legal mesmo!

Aí vai ela:


terça-feira, 20 de setembro de 2011

20 de Setembro




Sem mais, simplesmente, feliz 20 de Setembro!









Querência amada






Quem quiser saber quem sou
Olha para o céu azul
E grita junto comigo
Viva o Rio Grande do Sul
O lenço me identifica
Qual a minha procedência
Da província de São Pedro
Padroeiro da querência
Oh, meu Rio Grande
De encantos mil
Disposto a tudo
Pelo Brasil
Querência amada dos parreirais
Da uva vem o vinho
Do povo vem o carinho
Bondade nunca é demais
Berço de Flores da Cunha
E de Borges de Medeiros
Terra de Getúlio Vargas
Presidente brasileiro
Eu sou da mesma vertente
Que Deus saúde me mande
Que eu possa ver muitos anos
O céu azul do Rio Grande
Te quero tanto
Torrão gaúcho
Morrer por ti me dou o luxo
Querência amada
Planície e serra
Dos braços que me puxa
Da linda mulher gaúcha
Beleza da minha terra
Meu coração é pequeno
Porque Deus me fez assim
O Rio Grande é bem maior
Mas cabe dentro de mim
Sou da geração mais nova
Poeta bem macho e guapo
Nas minhas veias escorre
O sangue herói de farrapo
Deus é gaúcho
Da espora e mango
Foi maragato ou foi chimango
Querência amada
Meu céu de anil
Este Rio Grande gigante
Mais uma estrela brilhante
Na bandeira do Brasil 








fonte:arte quadros

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

[REC] 3 Génesis


Chegou o primeiro teaser do terceiro filme da série que (na minha opinião) lembra  Jogos Mortais, por quê?

Por que o primeiro filme foi FANTÁSTICO. Irretocável, redondo, perfeito, possivelmente um dos 3 filmes de terror mais incríveis da década. Aí veio o segundo, que foi um tiro no pé. Agora, vai chegar o terceiro, e eu espero que as coincidências parem por aí. 









Puxa, eu queria mesmo que esse filme fosse bom, que nem o primeiro...

[REC] 3 Génesis se passa à luz do dia, em um casamento, cujos noivos são interpretados por Leticia Dolera e Diego Martín. O filme explicará a origem da infecção que ocupa o prédio nos outros filmes. Achei interessante o formato do trailer (mesmo que meio cafona, rs) que convida para o casamento, evento que inicia a infestação mostrada na série. 


Uma coisa que notei é que pelo jeito, ao menos pelas imagens, o formato não vai mais ser o "filmado a mão". Não sei o que dizer a respeito, apenas que, obviamente, isso facilita para que a história seja contada, enfim...

Génesis estreia em março de 2012, na Espanha.













fonte:omelete

domingo, 18 de setembro de 2011

Vi - A garota da capa vermelha

"Vovó, que olhos grandes você tem..."
"É pra te ver melhor!"

Por incrível que pareça, existem essas falas nesse filme, rs.




A uns meses, quando eu soube que ia sair um versão mais adulta da história da Chapeuzinho Vermelho,  fiquei bem curiosa e até empolgada. Ok, a diretora podia ser a mesma de Crepúsculo e quase todo mundo achincalhou o filme por antecipação só por esse detalhe revelado no trailer que particularmente achei interessante. Não me importei com a diretora e continuei querendo ver no que ia dar. Quando ele finalmente chegou aos cinemas, li as críticas, e infelizmente, depois de ver por conta própria, cheguei a conclusão de que eles tinham razão em dizer que "A garota da capa vermelha" era mesmo um filme ruim.

Tá, não é de todo ruim, é meia-boca e consegue até ser divertidinho, isso, se você conseguir desligar o cérebro e o senso crítico, se importando apenas com o visual que é a melhor coisa do filme, e isso ainda feitas as devidas ressalvas...

A trama é essa:

Trata-se de uma moça chamada Valerie (Amanda Seyfried), que ama um lenhador chamado Peter (Shiloh Fernadez), mas que é forçada pela família a casar com outro cara (Max Irons), por que ele tem mais dinheiro.Obviamente, ela não o ama. Valerie e Peter fazem planos de fugir da aldeia onde vivem, mas ela muda de idéia depois que a irmã mais velha é assassinada por um lobisomem. O pessoal do vilarejo chama um padre caçador (Gary Oldman) pra dar cabo do monstro.

Nossa, tem muita coisa na minha cabeça, por onde eu começo?Vou tentar ir meio que por ordem cronológica, vai ter spoilers, então, se quiser continuar é por sua conta.

Vou primeiro falar da coisa mais legal do filme, aliás, a única que eu gostei de verdade, que foi o visual.  Os cenários são muito bem feitos e beiram o artificialismo na medida certa, exatamente pra dar toda a sensação de fábula. Dá pra sacar que 90% do que aparece ali é feito no interior de um estúdio, num ambiente extremamente controlado e montado. É uma coisa bem conto-de-fadas, com aquela neblina, aquelas flores espetadas no chão e aquelas árvores com"estacas", tudo feito pra gerar as sensações de certas de acordo com a história, ainda sim existe uma parcela de realismo, mas só um pouco. Lembram os cenários de "A companhia dos lobos" (exceleeente filme). Achei bem válido.

Sobre a trama, aquela coisa de paixão proibida já tá mais do que batida, sério...Todo o desenrolar da relação da Valerie e do Peter é extremamente previsível, cheio de clichês do tipo "Se você a ama, pense no futuro dela!" e "Eu sei que você fez aquilo pra me deixar com ciúmes", fora aquele topete dele..Putz...




Sério, acho ridículo o quanto a diretora se esforça pra nos mostrar quem são os "gatchênhos" que disputam a mão da mocinha! Olha só, todos os caras da vila são normais ou feios mesmo, daí, surgem aqueles dois rapazolas: um com uma quase franjinha emo e outro com aquele topetão de Edward, que eu juro, fica cada vez mais alto ao longo do filme!Dai-me paciência.

Todos ali vivem num vilarejo no meio do nada.Um ferreiro ganha tanto dinheiro assim a mais que um lenhador?

AH! Destaque pra o absurdo discurso que a mãe de Valerie faz em relação ao casamento arranjado, tente seguir a lógica:

Ela quer casar a filha com o filho do ferreiro, por que ele pode dar um futuro bom pra ela, já que tem mais dinheiro. Valerie diz que não ama o rapaz e que quer ficar com Peter, que é lenhador. A mãe diz que sabe quanto ganha um lenhador (já que é casada com um), logo, ele não pode dar perspectivas pra Valerie.
Agora veja bem o que ela diz em seguida;
que não amava o pai de Valerie quando o casamento deles foi arranjado,e que amava outro rapaz também, rapaz esse que era pobre, então ela preferiu abrir mão dele.

 ACONTECE QUE ESSE RAPAZ ERA O PAI DO FERREIRO! E que o pai de Valerie TAMBÉM É LENHADOR!

MINHA CABEÇA EXPLODIU!

Vocês captaram o grau de insanidade do roteirista??? Que cagada de lógica foi essa????

Ok, ok, voltando a atuação dos dois rapazes. É insossa. Não ruim, mas insossa mesmo. Um adendo sobre as expressões do ator que faz o Peter: eu tenho CERTEZA que aquele "meio sorriso tentando parecer irônico, mas não passando de uma careta" foi ideia da diretora, certeza meeesmo, por que aquilo é TÃO Edward. Ridículo, apesar de que o Peter ainda que sem graça consegue ser 1000 vezes mais carismático. Tática da direção pra atingir o público-alvo, só pode.

A Amanda é boa atriz, todo mundo sabe, mas a personagem é meio lerda. O resto do elenco não é ruim e também não é ótimo. Pra mim, o melhor mesmo (ou mais divertido) foi o padre caçador. Até é interessante perceber o quanto o Gary Oldman abraçou o exagero do personagem. A minha impressão foi que ele percebeu que realmente o padre Solomom (Kane?) era uma figura avacalhada e foi nas pilhas do roteirista...Acho que ele se divertiu, e eu ri, principalmente na hora que ele grita "EU AVISEI VOCÊÊSS!!!!"

Agora, atuação ruim, mas podre meeeesssmo foi a da Virginia Madsen, que faz a mãe da Valerie. Ruim de  D-O-E-R, que personagem mais fuleira, credo! Foi um cruzamento de personagem mal desenvolvida com atuação digna de pena. Aquela mulher era uma cretina por que que espécie de mãe em são consciência que acabou de perder a primogênita cujo o corpo está sendo velado a poucos metros de distância, tem estômago pra tratar com a caçula sobre o noivado por interesse? E ela nem se esforça pra parecer triste, nem na hora que a filha morre, nem na hora em que a outra filha (spoiler!) vai presa por bruxaria, nem se incomoda com o sumiço do marido. Caramba! Era palpável a má-vontade da atriz.



Essa mulher de azul me irritou MUITO.

A vó da mocinha, eu não consegui levar a sério,mas ri na hora em que ela salta da cama que nem aqueles palhaços de caixinha.

"BOM DIA QUERIDA!"

Sobre os outros personagens sem importância, aliás, sobre todo o "núcleo da vila", só posso dizer que são no mínimo curiosos. A burrice daquela gente é algo...Eles se dão ao trabalho de chamar um cara especialista pra caçar o lobo, pra logo depois desprezar toda a palestra que o cara dá sobre a tal criatura e gritar "vamos festejar!". Aí acontece uma festa muito sem noção...

Que festa é aquela?Com aquela dança cheia de esfregação e olhares sugestivos, concluo que fosse uma versão antiga do baile funk, sempre levando em conta que a história acontece na Era Medieval. Simplesmente por que uma dança mais casta e fiel a época  não atenderia às exigências do roteirista que naquele momento queria muuuito mostrar uma cena ridícula de ciúmes entre o casal de mocinhos.Genial aquilo...

Também é incrível a quantidade de vezes que o filme tenta nos enganar enfocando esse ou aquele personagem (importante ou não) numa tentaiva de gerar suspense e nos fazer pensar "aposto que o fulano é o lobisomem...Ah, não, agora acho que é o cicrano!"

Conte quantas vezes a câmera passa de personagem em personagem, só pra mostrá-los trocando olhares de desconfiança.
Como na hora que um cara  fecha a porta e nela está pintada a figura de um lobo...Pff...
Com certeza fizeram pra que muitos espectadores pensassem "Ah, é ele! Sou um gênio, decifrei a cena!"
É, vai nessa. Só digo que o filme é uma enrolação, tentando jogar "pista e recompensa" , acontece que as pistas são todas falsas...

Tive a impressão de que certas cenas e sequências foram um recurso pra aproveitar tomadas que de outro modo seriam deixadas de fora pela edição. A diretora deve ter pensado "Ah, mas essa imagem dos dois andando na neve é tão bonita! Vamos criar uma sequência de sonho só pra não perdê-la", fora outros momentos de falta de lógica que quebram a história.

Falando em falta de lógica, é de se ressaltar que é um filme de lobisomem, onde pessoas são caçadas e mortas, porém praticamente não há sangue, e, lembrando que os figurantes morrem com uma simples patada do bicho, enquanto personagens importantes tomam flechadas e facadas e continuam como se nada tivesse acontecido.

Conclusão final:

Esse filme é um produto feito sob medida pra a geração Crepúsculo. Temos aí todos os ingredientes batidos e sem graça que também encontramos na "saga". Não digo que "A garota da capa vermelha" seja pior do que os filmes da Bella, por que realmente não é, mas tratando-se de falta de originalidade, erros de lógica e pasteurização comercial, ele fica quase em pé de igualdade. Quase, por que pelo menos, não temos aquela vontade de espancar a mocinha.


fontes:omelete, cinema em cena.


-

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Fotografia - Tom Chambers

Nossa, o que falar do trabalho desse cara? Vou tentar exprimir em uma palavra:

Dramático.

Não no sentido piegas da coisa, mas no sentido do impacto que as imagens causam, e não por serem violentas ou algo assim. Mas por que são únicas. Ele usa a luz de uma forma tão especial quanto a Annie Leibovitz, mas diferente dela, a luz não se concentra especificamente no rosto do fotografado. No caso do Tom Chambers, a luz se espalha pela imagem de modo a destacar as coisas certas e de instigar e nos fazer imaginar a história que está por trás daquilo tudo, quer dizer, olha só isso:







Nossa. É impossível que uma foto assim não desperte curiosidade. Até aqueles que ao olharem pra ela e a considerarem "feia" ou "macabra" com certeza vão demorar pra esquecê-la, e isso é uma das coisas mais legais nas fotos do Tom Chambers: o tremendo impacto visual. As fotos não são "chocantes" no sentido banal da coisa, elas são instigantes. Geram curiosidade e continuam na nossa memória, além, é claro de serem impecáveis e únicas.

Essa foto faz parte de uma série chamada "Rite of passage" que trata da passagem da adolescência para a vida adulta (óbvio, né) e o modo como ele retrata tudo isso é simplesmente sem igual. Aí vão mais umas fotos e o link do portfólio dele. Vale a pena.































Bom findi pra vocês!


imagens:tomchambersphoto.com 


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Top 5 filmes que não valem - pt 2

Olá people! Como vocês vão nesse glorioso feriado?


Pois é, faz uns meses que eu postei aqui uma lista de 5 filmes que "não valiam". Não valiam o quê? 


Várias coisas. O dinheiro que gastaram pra fazer, o preço que cobraram pelo ingresso (às vezes, por que graças ao bom senso de algumas distribuidoras, eles não chegaram a passar no cinema, mas volte e meia nos assombram tanto na TV aberta quanto na TV a cabo), o tempo que é gasto assistindo e por aí vai...Enfim.


Como a vida e cruel e as pessoas piores ainda, existem muitos, mas MUITOS filmes que não valem, então, pensei :


"Por que não fazer uma segunda lista?"


Fiz, e aí está.  Lembrando todo aquele lero-lero politicamente correto, que as opiniões são minhas e blá-blá-blá, wiskas sachê...


Se você já viu alguma dessas pérolas (no pior sentido possível) sinta-se a vontade pra concordar comigo, mas se não viu, já fica avisado.




Então lá vai, TCHAN-TCHAN-RA-RAM, os TOP 5 FILMES QUE NÃO VALEM PARTE 2!!!
















5 - O apanhador de sonhos.
Sinopse:



Amigos de infância se reencontram para uma viagem. Eles encontram um sujeito misterioso e descobrem um perigoso mundo alternativo, que os desafia a enfrentar seus dramas pessoais e impedir que um mal maior seja libertado.


"Foi daqui que pediram um cachorro pra uma sequência de "sinta pena do bichinho machucado?"




Bem...Por onde começar...
Ok.


Esse filme é a adaptação de uma obra do Stephen King, um dos meus autores preferidos, o mesmo cara que escreveu O iluminado...Porém...O APANHADOR DE SONHOS É UM SACO!!!
Não é que o filme seja mal feito. Até que não é. Os efeitos não são um primor, mas são ajeitadinhos. Os atores são bons e os personagens até que são carismáticos porém a impressão que dá é que pegaram dois filmes diferentes e "cruzaram" num híbrido meio esquizofrênico que não dá certo nem como ficção científica nem como suspense psicológico.
Em um momento estamos tentando entender a dinâmica do grupo de protagonistas, no outro de onde eles tiraram os poderes e no outro testemunhamos um grupo de helicópteros atacar uma gigantesca espaçonave e massacrar centenas de alienígenas DO MAL...


Gosto de coisas diferentes, mas essa ideia é macarrônica demais, e não no sentido complexo e intrincado no modo e que "acende" novas perspectivas dentro da cabeça, não. Achei macarrônico no sentido tosco, de perguntas que ficam no ar não intencionalmente mas por preguiça do roteirista em achar uma explicação plausível ainda que complicada pra várias questões que acabam se transformando em crateras no plot, como por exemplo:


"Por que os quatro telepatas não preveram o que estava por vir?"
"Qual a relação entre Duddits e Mr. Grey?"
"Afinal de contas, qual é a real natureza de Duddits?"


Não li o livro, na real, nunca vi ele "ao vivo" em nenhuma livraria. Talvez ele tenha essas respostas, mas o filme em si prefere ignorá-las. Se você não quer perder muuuuito tempo, não veja esse filme.




4 . Resident evil 4 - Recomeço


Que filme estúpido. Sinopse:





A trama mostra o mundo devastado por um vírus e a jornada de Alice para encontrar sobreviventes e protegê-los. A batalha contra a Umbrella se torna mais violenta e a heroína recebe a ajuda inesperada de um velho amigo. Em Los Angeles, um local parece ser seguro para quem ainda não foi infectado, até que a região é invadida por milhares de zumbis que os colocará em risco em uma armadilha mortal.



Esse filme é muito idiota. Tô falando a grosso modo, mas é mesmo..


Simplificando essa sou eu, assistindo a primeira cena, achando que ia ver altas coisas:






Isso sou eu assistindo o desenrolar da trama:








Minutos depois, essa sou eu consciente de que o filme ia ser uma MERRRRRRRDAAA!










Resumindo numa lista:


- A Alice. Puxa, eu gosto da Milla, ela é uma das minhas atrizes preferidas, mas nesse filme ela tá muito chata. O tom de voz dela sempre monótono sem nenhuma alteração, putz, que que é aquilo? Fora a cara dela, veja bem: Ela vive num mundo pós- apocalíptico, é uma nômade, andando de teco-teco pra lá e pra cá, mas mesmo assim tá SEMPRE maquiada como se tivesse num editorial de moda...Aliás, TODAS as mulheres do filme tão impecavelmente maquiadas. Putz...





"Diesel jeanswear...."




-O roteiro é um caso à parte, cheio de furos de lógica, tomamos por exemplo os poderes da Alice: se ela pode explodir concreto dilatando as pupilas, por que não faz o mesmo com os vilões? E com os zumbis?


-Ah! Os zumbis, outro caso. Gosto muuuuuuuuuitoooo de filmes de zumbis, por isso, fiquei bem empolgada com a sequência inicial, numa rua do Japão, chovendo. A estética da cena é linda, temos aqueles guarda-chuvas todos vistos de cima, a chuva caindo, o pessoal caminhando distraído.Então percebemos que lá no meio, tem uma japa se transformando em zumbi. Sim, minha expectativa era alta. Pensei: "BAHHHH AÍ VEM UMA BAIIIITA CENA, BAHH!!!!!!!!!!!!" 


Qual foi minha surpresa em ser praticamente "puxada" pra longe da cena...Explico:
Assim que a  japa morde um japa aleatório, a câmera de afasta pra cima, e se afasta, e se afasta....Que droga! Eu queria ver a coisa se espalhar, e o pior é que zumbis que é bom,  quase nada. Sério, o filme se ocupa em nos mostrar um desfile de aberrações cheias de dentes, tentáculos, bocas estrambólicas e mil e um tereréus, criadas pelo T-vírus deixando a coisa mais legal de lado. Ou de fora. Enfim...


-A montagem do filme...Que montagem, a palavra chave aqui é "Fade-out". Nunca vi tantos. Parecia que tava assistindo a um trailer de 100 minutos...Aff. Como disse minha mãe, esse é o recurso quando o diretor não tem como ligar uma cena na outra. Exato.


-Os personagens. Custava fazer eles mais interessantes. Sim, nós temos o típico grupo "zombie movie", onde cada um espera sua vez de empacotar, o problema é que isso é TÃO, MAS TÃO ÓBVIO que a gente nem se importa. A gente sabe que fulano vai morrer, que cicrano também, que beltrano também. No fim, o filme termina praticamente como quando começou, e aquele bando de gente só serviu pra encher linguiça, ou, barrigas. E o vilão então? Tava esperando a hora em que ele ia se multiplicar que nem o agente Smith, de tão "Matrix" que ele é...


-A produção é capenga. Os personagens caem, tomam porrada e tudo, mas NUNCA se ferem, nenhum arranhão.


Enfim, esse filme só é legal pelo 3d. 


E isso aí sou eu depois de ver tudo:



ARRRRRRRRRRRRRRRGGGGGGGGG!!!!!!






3. Fim dos tempos.
Sinopse:

O filme é descrito como um "thriller paranóico" sobre uma família tentando sobreviver a uma crise ambiental que representa um enorme risco para a humanidade.




Quem acompanhou a carreira de M.Night Shyamalan sabe que a coisa está indo ladeira abaixo. Muitos dizem que isso começou em A Vila. Pessoalmente discordo, acho que foi em A dama na água que ele perdeu de vez o tom. Ele sempre tentou ser original mas errou a mão legal tentando recriar o invencionismo que marcou o início de tudo em “Corpo Fechado”. 
Ter uma justificativa pautada em “uma neurotoxina espalhada pelo ar que desativa o instinto de auto-preservação levando ao suicídio” resultando numa pá de cenas de gente correndo do VENTO beira o ridículo, pra não dizer o cômico.

Os atores são forçados a dizerem suas falas naquele tom pausado (típico do M.N.S.) encarando a câmera. Acho irritante, ainda mais pelo absurdo da situação e a solenidade da coisa toda.


"Vamos...Dizer as falas...De maneira...Pausada...E...Solene...Cheia...De...Reticências..."



Elenco mais pra lá do que pra cá também, especialmente a Zooey Deschanel, virada numa caricatura...Triste. Tá certo que ela não é uma grande atriz, mas caramba, que personagem mais chinela.
Cenas “desnecessariamente necessárias” inseridas por pura preguiça, como a longa explicação da velha sobre o tubo subterrâneo para conversas a distância. Minha vontade foi encarar a TV e declarar:

“NÃãÃãoo...NEeeeem imagino que isso será usado mais tarde, numa cena importante. Ah! Vou cair que nem um pato, pode crer...”

Referências sobre um anel do humor que não levam a lugar nenhum.
Desvios na trama só pra encher lingüiça e fazer o filme ser mais longo.
E por fim, a conclusão.
Esse filme só se baseia no impacto das cenas de suicídio. Praticamente só conta com isso pra nos prender a atenção, por que o resto foi simplesmente cuspido, ou melhor, escarrado na tela.








2. Dungeons e Dragons.
QUE FILME POOOOOOODRE. Não acredito que gente talentosa se prestou a fazer parte dessa michórnia!
Personagens ridículos, cenas sem sentido, produção tosca, roteiro bizonho, AFFF. Paro por aqui, se quiser saber mais, vai no Google. Não vou nem postar sinopse, nem figura nem nada de tão injuriada que fiquei só de lembrar dessa bomba!






1. Flicka 2- Amigas para sempre.


Um atentado.
Olha...Eu não sei o que dizer primeiro sobre essa "coisa". Acho que estou sendo passional demais, como fui falando de outra continuação...Sim, no outro post falei de S. Darko ( BLAAAAAAAAAAARGGGGHHH) que não era simplesmente "chôcho" comparado a Donnie Darko, uma obra prima. Não. S. Darko é uma BOMBA. UMA PORCARIA CAÇA-NÍQUEL que é ruim por si só.


Flicka 2 também é uma continuação , acontece que "Flicka", o primeiro filme não é nenhuma maravilha, é apenas cativante e bonitinho. Um bom "horse movie" (uma categoria muito extensa, qualquer dia faço um post só sobre ela, rs), que entretém e também emociona, feito nos moldes tradicionais. É ok. Vou mostrar uma sinopse, pra vocês ficarem por dentro:



" Katy é uma garota de 16 anos sonha em continuar a tradição de sua família trabalhando no rancho de seu pai, no Wyoming dos dias de hoje.  Ela encontra uma égua selvagem que batiza de "Flicka" (linda menina em sueco) e tenta domá-la. O problema é que Flicka é tão temperamental quanto a garota. Adaptação contemporânea de "Minha Amiga Flicka", famoso livro de Mary O´Hara."

Vou ser breve. Pode-se dizer que Flicka é um filme realista. Não existe nenhuma mágica. Katy luta pra conseguir socializar com Flicka e leva tombos e coices. É isso, mais detalhes, qualquer dia desses eu conto.



Sinopse:

Carrie (Tammin Sursok) é uma adolescente da cidade grande, cuja vida sofre uma reviravolta quando ela se muda para um rancho de criação de cavalos no Wyoming para viver com seu pai (Warburton). Mas as coisas mudam quando Carrie conhece Flicka, uma égua Mustang preta que é tão indomada e temperamental quanto a própria garota. As duas formam uma conexão muito especial e Carrie se aproxima de seu pai e de um atraente garoto da região, mas quando uma rival enciumada coloca a vida de Flicka em perigo, Carrie fará de tudo para salvar sua melhor amiga.

Essa é a sinopse de Flicka 2. Parece parecida com a primeira? Só em alguns pontos, por que de resto, ela é diferente, e da PIOR maneira possível. Comecemos pela protagonista.
Se no primeiro filme,  tínhamos Alison Lohman, talentosa e crível, fazendo uma personagem realista (realismo é um termo que vou usar bastante) e com camadas, ainda que não fosse perfeita, aqui temos a desconhecida Tammin Sursok (Who the hell?) encarnando uma caricatura de rebelde sem causa, tratando o pai e as outras pessoas como lixo.
Veja bem: ela é o estereótipo padrão para a situação, fazendo usos de frases do tipo "Odeio mato!" e "Preciso do meu celular!", ela fica guinchando e se lamuriando em tempo integral...Um saco. Totalmente rasa e sem carisma.




"Ain...Como eu sofro largada nessa fazenda perfeita, cheia de lindos cavalos em volta, morando com um pai que faz todas as minhas vontades, e com um pseudo-interesse amoroso à espreita..."



Ah, e o pai dela também é um babaca.

Então, ela encontra a égua, numa sequência digna de filmes da Xuxa. Naturalmente, a conexão MÁGICA E IMEDIATA entre as duas é atirada na nossa cara, quando a garota resolve acariciar a égua sem nenhuma reação adversa do animal (lembrando que no primeiro filme, Flicka era extremamente geniosa e agressiva até se acostumar com Katy).
Blábláblá, clichês do tipo "Ai, agora que eu te encontrei, eu me sinto completa e até uma pessoa melhor!", todo o repertório de situações batidas, quando a garota percebe que ter um cavalo é mais legal que ter um skate. Detalhe é que a garota cresceu e viveu na cidade praticamente a vida toda, mas de uma hora pra outra vira uma amazona melhor que a Xena...

Então as coisas descambam de vez quando ela se interessa pelo namorado da Miley Cirus? por outro personagem TÃO ruim quanto os que já tinham aparecido. Nem lembro do nome do ser, mas é um frangotinho louro,  arremedo de caubói, tão falso quanto os caubóis do Chapolim (lembra?) e então nós temos o "piada" mais desesperadoramente tosca da história do cinema, que me fez querer bater com a cabeça na parede até tirar aquele registro de dentro da minha mente, que eu não vou me dar ao trabalho de repetir...Não mesmo.






"DÃÃÃ....Eu sou o louro insípido e perfeitchênho, objeto de desejo da mocinha idiota...."






Então tá nessa merda toda, quando acontece uma competição (CLICHÊÊ-Ê) entre a piveta "rebelde" e uma outra garota esnobe (loura, óbvio) que também tava a fim do galeto insosso e por birra queria pegar a Flicka pra ela. Mais umas coisas idiotas acontecem e o filme acaba.


Saldo final?

Apenas uma pergunta:

POR QUÊ SOLTARAM ESSA BOMBA? POR QUÊ???

Flicka, o primeiro filme, apesar de bem feitinho e bláblá, foi um fracasso nos EUA, chegando aqui diretamente em DVD. Então surgiram com "isso", essa coisa TOSCA, que vê-se claramente não foi fruto de gente inspirada, preocupada em fazer um filme razoável ou interessante. Dá pra notar o desleixo da produção, da direção, das atuações e principalmente do roteiro entregando situações constrangedoramente batidas (a menina revoltadinha, o pai capacho, o caubóisinho lambido com pinta de backstreet boy, a patricinha malvada querendo avacalhar a mocinha chata) e por aí vai. E a Flicka? Mataram o que era pra ser o fio condutor da história. Aqui ela virou só um acessório numa disputa de duas personagens igualmente ridículas, que só diferem pelas roupas e cor dos cabelos.

Afff...Mas que nojo. Sério. Eu vi esse filme na tv a cabo, queria mesmo saber a sequência daquele filme bonitinho que tinha vista a uns  quatro anos, mal sabia eu em que furada estava me metendo e o nível de desgosto que a experiência ia me proporcionar. Acho que Flicka 2 foi feito exatamente pra passar na TV ou pra ser alugado por dois tipos de público:

-Ou fãs do primeiro filme desavisados.
-Ou as menininhas estúpidas acostumadas com histórias rasas e pobres em conteúdo, sem o MÍNIMO de senso crítico, que vão engolir qualquer coisa, só por que o mocinho é "bonitinho", ou por que a mocinha anda de skate, ou por que gostam de cavalos.

Mas pelo que vi, a segunda hipótese é a mais compatível com a realidade, já que quem gostou de Flicka, se for minimamente inteligente, vai acabar o filme com uma vontade imensa de atirar a TV pela janela mais próxima.

E é isso aí, agora me despeço momentaneamente dessa coisa  tããão divertida que é falar mal de filmes. Espero que tenham gostado. Em breve, acredito, teremos uma nova lista de filmes indignos por que infelizmente, isso é uma coisa que não falta... Nunca vai faltar.










fontes: cinema em cena, luke himself,
tumblr, final de tudo,know your meme, sucker punch cinema.