Tô com preguiça, então vou botar só uma foto. Esse cara deixa o Jim com ciúmes por que foi ele quem botou Elisabeth na lista de recrutamento. Só pra constar.
Como assim, episódio 3, se estreou semana passada?
É por que o primeiro episódio foi duplo. Sem mais, aí vai a sinopse e depois o que achei.
Quando Terra Nova é atacada por uma legião de Pterosaurs, Jim (Jason O’Mara) e Taylor (Stephen Lang) tem que achar uma maneira de salvar a colônia antes que eles tomem o lugar completamente. Elisabeth (Shelley Conn) descobre que um antigo amigo também está morando na Terra Nova e pode ser o responsável pelo seu recrutamento. Syke (Allison Miller) tenta deixar Josh (Landon Liboiron) se sentindo em casa e Reynolds (Dean Geyer) protege Maddy (Naomi Scott).
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Bem, resumindo:
Foi legalzinho. E sem graça.
Ainda acho um saco o plot da família Shannon. Dá pra ver que os produtores querem, querem muuuuito que a gente se importe com os protagonistas, mas sei lá. É tudo tão forçado naquele núcleo, talvez seja eu que não tenha paciência com essa coisa de "família Tra-lá-lá vivendo confusões de outro mundo"...É. Eu acho chato ter que aguentar isso, numa série que tinha potencial pra ser tão legal e original.
Não que o elenco dos Shannon seja ruim, não é, todos os atores fazem o trabalho certinho, mas as situações que os roteiristas criam são tão, mas TÃO BATIDAS!
Vide os faniquitos do filho mais velho no episódio anterior. 10 em cada 10 seriados PRECISAM ter esse tipo de coisa. O clichê da vez foi o ataque de ciúmes de Jim, quando descobriu como Elisabeth foi recrutada.
Continuando, a coisa dos pterossauros foi uma referência interessante a "Pássaros", teve umas cenas divertidinhas, mas não consigo engolir a necessidade dos roteiristas de fazer tudo soar o mais água com açúcar possível numa história que se desenrola num ambiente tão hostil. Semana passada foi a garota que saiu quase ilesa de um ataque de Velociraptor, dessa vez foi no início do episódio, aqueles dois soldados encontrados só com uns arranhões na cara depois de teoricamente serem atacados por uma nuvem de milhares de pterossauros.
Puxa, Spilberg! Você que dirigiu...AH, TODO MUNDO SABE QUE VOCÊ PODE MAIS QUE ISSO!!!
Enfim, o problema é resolvido e tudo acaba bem nesse episódio que foi divertidamente insosso. Aliás, Terra Nova tá sendo assim até agora.
Encontrei até uma metáfora:
Terra Nova é como aquele presente de amigo-secreto. Aquele que você ganha de uma pessoa chegada, que teoricamente conhece seus gostos. É, assim, você ganha uma caixa toda embrulhada, toda bonita e, ainda por cima com peso considerável. Fica feliz da vida achando que é um livro,uns CDs, ou talvez até uns chocolates, afinal, a PESSOA TE CONHECE.
Então, você abre, e o que descobre?
Que ganhou mais um pijama de flanela...QUE DROGA.
Sinceramente, espero que isso melhore, até por que, tem coisas mais interessantes pra serem exploradas, como as inscrições nas rochas (ish, esqueci de falar disso no post passado, sorry) e o que aconteceu com o filho de Comandante Taylor.
Por enquanto vou assistindo, afinal, um pijama também tem sua validade.
fontes:séries no ônibus